Coisas da Vida

Olá seja bem vindo! Este blog nada mais é do que um espaço do qual sem pretensões ou empáfia, compartilho de coisas que vejo, coisas que ouço, coisas que vivencio, nesta jornada existencial!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Ainda Existe Alguém Em Que Se Possa Confiar?


“Essa é uma questão que perpassa na mente de muitas pessoas, que vez ou outra me argúem: vale à pena confiar em alguém? Responder a essa pergunta não é uma tarefa das mais simples. As variáveis são muito grandes e o risco maior ainda. Pessoas são muito complexas e imprevisíveis. Delas se podem esperar tudo. Nunca conhecemos alguém de verdade. Uma pessoa pode sair com uma ação (ou reação) que nunca esperávamos dela. Então, na minha humilde opinião, a resposta é: depende.
Certa feita, eu ouvir em algum lugar nessas rodas de conversas entre amigos a seguinte afirmação: “Quanto mais eu conheço os homens mais eu confio no meu cachorro...”. Bom, é claro que esta afirmação veio embriagada de decepções, pois as vezes nos decepcionamos tanto com as pessoas, que acabamos confiando mais em um animal, que mesmo irracionalmente, nos é fiel. Embora as vezes é até injusto comparar um homem mau caráter a um cachorro, é uma grande ofensa ao bichinho, rsrsrs...
Todavia criar um cachorro dá um trabalho..., Bem eu concordo com Mariano Lorenzoni, quando diz: “Quanto mais eu conheço os homens mais confio nos meus livros”. De fato meus livros não me deixam, dialogam comigo e me ensinam a lidar comigo mesmo e com os outros, são fontes de conhecimentos teóricos que são relevantes para a práxi da vida, sem contar que eles não fazem partes de grupinho, nem fazem distinção de pessoas. “Digo isso porque não paro de me surpreender com a capacidade que as pessoas têm pra inventar motivos para separar, desunir, caluniar, dizerem palavras que nunca foram ditas, a fim de verem os seus semelhantes em uma péssima baixa estima. A dinâmica é a seguinte: você cria um grupinho, que tem em comum alguma característica qualquer que você julga importante. Conforme esse grupinho vai crescendo, vocês descobrem que é divertido criar regras pra julgar quem não faz parte dele, ou impedir, por motivos cientificamente fundados, baseados nos clássicos postulados da teoria do que se dizem donos do saberes da “ética e da moral” que passam por longe do amor que é, e deve ser a célula mater da sociedade, que alguém com algum predicado específico, escolhido conforme a conveniência, não possa fazer parte daquele grupo e, portanto, da sua vida.
Embora pareça, não estou falando especificamente das tribos urbanas, contra as quais não tenho nada (e a favor das quais tenho menos que nada). Digo de quase todos os tipos de associações que o ser humano foi capaz de inventar. De rodinha de amigos na praça a partido político.
Não tenho nada contra que as pessoas se dividam em grupos de interesse comum. O que me incomoda é a atitude fanática e medieval de separar as pessoas em "presta" ou "não presta". Principalmente quando se usam critérios sem nenhuma lógica, como a religião.
Felizmente, tem gente que com sua história de vida me deixa mais tranquilo, sabendo que a sensatez ainda tem lugar em alguns pontos do planeta. Pessoas como você que concorda com este singelo texto. Texto este que nada mais é do que uma cocha de retalhos, um verdadeiro mosaico de pensamentos de muitos outros que escreveram e pensaram essas coisas antes de mim.
Termino este texto guardando a minha fé, a fé que me faz otimista de mais, na crença sem utopia, de que o bom senso ainda há de reinar, e que as pessoas respeitarão mais as outras em suas escolhas em sua forma de ser e de viver a vida. Por esta minha fé ainda creio que há pessoas em que podemos confiar!


por: Rogério Pinheiro

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